Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
3 comentários:
Gosto, é engraçado associar a ausência ao branco, seria um tom mais escuro n?
Ah! sua doidivana!
Tou bue feliz por te ter aki no meu coraçao...
goto mt de ti...beijinho bom
Sim também gosto, é um texto simpático...
Hoje há greve geral, logo ausência de muitas coisas, ausência de metro (alguns vah) ausência de autocarros (alguns)... ausência de um rotina natural ao fim e ao cabo...
Pronto...
Beijos***
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