"Porque sou o cavaleiro andante
que mora no teu livro de aventuras
Podes vir choras no meu peito
as mágoas e as desventuras!
Sempre que o vento te ralhe
e a chuva de Maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
e a vida passe e não te olhe
Porque sou o cavaleiro andante
que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
pois sabes sempre onde estou!
Sempre que a rádio diga
que a América roubou a lua
Ou que um louco te persiga
e te chame nomes na rua
Porque sou o que chega e conta
mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
de viagens que eu nunca fiz!
Podes vir chorar no meu peito
longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
no meu cavalo de pau!"
Carlos Tê
10.12.06
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1 comentário:
Muito bem, bonito o poema. Tens um cavalo de pau?? Onde?? Mas sempre achei que eras um cavaleiro andante, olhava p ti e dizia, ela tem ares d cavaleiro andante. Agora tnh a certeza.
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